A escola Municipal Maria Santana, atende especificamente a alunos de duas comunidades: A comunidade do bairro Kadija e a comunidade do bairro Conveima. Cada uma com sua realidade.
As famílias do bairro Kadija na sua maioria apresentam baixa renda, alguns moram em casas próprias, outros em alugadas e ainda aqueles que moram em casas cedidas.O bairro apesar de algumas dificuldades que enfrenta, possui escolas, creches, posto de saúde, hospitais,farmácias, feiras e um pequeno comércio que contempla os moradores locais.
A infra-estrutura está mais avançada, pois existe rede de esgoto, iluminação, um número maior de transportes. Toda a comunidade escolar que envolve os dois bairros ainda se depara com a falta de segurança, violência, drogas, entre outros. O espaço para lazer e atividades culturais é restrito.
A comunidade do bairro Conveima é formada especificamente de famílias de baixa renda, muito carentes, onde os adultos e jovens retiram seu sustento do subemprego, as crianças são pedintes e junto das mães catam material pra reciclagem. A urbanização no bairro e inexistente, contando apenas com água e luz, e alguns pontos de iluminação publica. A comunidade não conta com saneamento básico ( esgotamento sanitário), pavimentação das ruas, que por esse motivo não podem ter acesso a um farmácia, não tem áreas de lazer, o comercio é inexistente, possuindo apenas algumas empresas de serviços a beira da BR 116 que margeia o bairro e alguns mercadinhos, que por falta de segurança publica muitas vezes são desativadas. As igrejas na sua maioria são evangélicas, conta apenas com uma capela da igreja católica, um posto de saúde, o transporte é precário devido à falta de pavimentação. No bairro está localizado o Presídio da Cidade que provoca mais insegurança na comunidade.
Portanto a comunidade não tem espaço para o lazer e atividades culturais, vive do subemprego e de doações, a assistência medica e social é precária, a violência assola o bairro, e o mesmo não tem a escola no seu interior, necessitando que os alunos andem em media de 30 a 40 minutos para ter acesso à educação no bairro vizinho. Ainda falta por parte da comunidade um maior comprometimento com a educação dos seus filhos e uma participação mais ativa no que diz respeito às decisões e metas que priorizam o andamento do processo educativo do espaço escolar, onde os seus filhos estão inseridos.
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